Parauapebas: MPPA apura denúncia contra vereador, que viria coagindo servidores da saúde para priorizar suas demandas
A denúncia foi feita pelo Conselho Municipal de Saúde, que registrou Notícia de Fato no MPPA. O MPPA determinou que o prefeito Darci Lermen seja oficiado para que, no prazo de 10 dias, preste esclarecimentos detalhados sobre o caso, por se tratar de servidores municipais
Parauapebas/PA - O Ministério Público do Pará (MPPA), através do 4º Cargo de Parauapebas, no sudeste do Pará, está apurando a denúncia contra o vereador Cássio de Meneses Silva (PSD) por suposta coação de servidores da Saúde para priorizarem atendimento das demandas dele no setor. A denúncia, através de Notícia de Fato, foi registrada no MPPA pelo Conselho Municipal de Saúde de Parauapebas (CMSP) no dia 12 deste mês.
Segundo o Conselho, Cássio, que é conhecido como "Cássio da VS-10", coage os servidores para priorizarem atendimentos indicados por ele, "interferindo assim no funcionamento de setores ligados à saúde como a Direção de
Regulação e Avaliação (DIRCA) e a Vigilância Sanitária e Unidade Básica de Saúde do Bairro VS-10".
O CMSP ressalta que a atitude, além de constranger os servidores para que comentam irregularidade, estende o tempo de espera para atendimento dos usuários que procuram serviço nestes setores e aguardam o andamento habitual dos procedimentos oferecidos. A atitude do vereador, reforça o Conselho, muitas das vezes atrasa o atendimento de quem realmente necessita de prioridade.
Após a formulação da denúncia, o promotor de Justiça, Alan Pierre Chaves Rocha, que responde pelo 4º Cargo de Parauapebas, determinou que fosse oficiado ao prefeito Darci José Lermen, para que, no prazo de 10 dias úteis, preste esclarecimentos detalhados sobre a denúncia, que tem como vítimas servidores municipais.
O NNC entrou em contato a assessoria da Câmara Municipal de Parauapebas, que informou que a Casa de Leis ainda não tinha conhecimento do caso. O NNC tentou contato com o vereador, mas não houve retorno até a publicação desta matéria. O espaço, no entanto, está aberto para que ele apresente sua versão sobre o caso.
Por Tina DeBord
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