Atos golpistas: CPI ouve coronel do "pelo amor de Deus Cidão"

O oficial alega que fala não pedia golpe, mas era para 'apaziguar' o país. Ele afirmou que irá explicar de forma detalhada as mensagens trocadas com Mauro Cid, que era ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro


Brasília/DF - A CPI dos Atos Golpistas ouve nesta terça-feira (27/6) o coronel Jean Lawand Júnior. O STF autorizou Lawand a ficar em silêncio para não se incriminar, mas o militar está respondendo às perguntas.

Lawand foi convocado após vir à tona uma conversa em tom golpista entre ele e Mauro Cid. No diálogo, ele propõe ação para impedir a posse de Lula.

Umas das mensagens fazia apelo por ação de Bolsonaro: "Pelo amor de Deus, Cidão. O presidente vai ser preso"

À CPI, Lawand diz que "em nenhum momento falou sobre golpe" e afirmou que vai explicar cada uma das mensagens trocadas com Mauro Cid. O militar afirmou que queria apenas uma fala de Bolsonaro para "apaziguar" o país. 

Mauro Cid também foi convocado pela CPI, mas ainda não foi marcada a data do depoimento.

'Em nenhum momento eu falei sobre golpe", diz Lawand

Lawand afirmou que foi "infeliz" e que se arrepende de ter proposto uma ação do Exército diante da vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, no ano passado.

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