Ele foi preso pela Polícia Militar, que teve que atirar no pneu do carro que ele estava em fuga, para detê-lo. Com ele, que já responde por crimes de homicídio e tráfico de drogas, foi apreendido um revólver calibre 38 municiado com seis balas
Foto: Reprodução NNC - Gabriel deu trabalho, mas foi preso pela PMMarabá/PA - A Polícia Militar prendeu Gabriel Yuan Aguiar Souza, de 24 anos, após uma longa perseguição policial, que iniciou no Núcleo Cidade Nova e terminou no Núcleo Nova Marabá, em Marabá, no sudeste do Pará. A ação aconteceu na tarde desta segunda-feira (27/3).
Gabriel é acusado de assalto, homicídio e tráfico de drogas. De acordo com a PM, após informações que um carro Prisma estaria envolvido em vários assaltos no Núcleo Cidade Nova, as guarnições em rondas na área ficaram em alerta. Por volta de 17h, às proximidades da entrada da Avenida Nagib Mutran, os agentes avistaram o veículo suspeito e deram ordem de parada, mas o motorista ignorou e acelerou o veículo, seguindo em fuga pela rodovia BR-230 (Transamazônica) em direção à ponte sobre o Rio Itacaiúnas.
Foi então mobilizadas equipes do 34º Batalhão de Polícia Militar (34º BPM), 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), 1º Batalhão de Missões Especiais (1º BME) e Grupamento Águia (GPT). Gabriel atravessou a ponte sobre o Rio Itacaiúnas, seguiu pela Transamazônica em direção ao Km 6, no Núcleo Nova Marabá, só parando já às proximidades do quartel do 4º BPM, após os policiais atirarem no pneu do veículo.
Ele foi imobilizado e detido pelos agentes. Dentro do carro foi encontrado uma arma de fogo calibre 38, com seis munições intactas, cartões de créditos, celular e um notebook. Ele foi conduzido para a 21ª Seccional de Polícia Civil, onde foi apresentado junto com todo o material apreendido.
A situação de Gabriel, que já responde por homicídio qualificado e tráfico de drogas, pode se complicar ainda mais. É que o carro que ele estava aparecia em imagens de câmeras de segurança sendo usado em assaltos. O advogado dele, Júlio Paixão, no entanto, nega que ele esteja envolvido em assalto.
Ele alega que seu cliente estava armado porque teria se envolvido em um ilícito há alguns anos e se sentiu ameaçado pelos parentes da pessoa. “Ele adquiriu essa arma de fogo para se proteger”, diz o advogado.
Ele ainda pontua que Gabriel trabalha de carteira assinada como agente de portaria. “É um cidadão que infelizmente se envolveu em um ato criminoso e vai responder na justiça por porte ilegal de arma de fogo. Mas, não estaria praticando roubo, isso não procede, ele é um trabalhador”, defende Júlio Paixão.
Tina DeBord
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