A chacina aconteceu em 2018. Ele matou um casal e seus dois filhos a tiros. O acusado era primo da mulher e morava com a família na zona rural do município
São Geraldo do Araguaia/PA - Após a sessão do Tribunal do Júri presidida pelo Juiz de Direito Antônio José dos Santos, na Comarca de São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará, o réu Adriano Fernandes dos Santos Costa, de 24 anos, foi condenado pelo assassinato de uma família inteira. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (28/9).
Para o Promotor de Justiça, Erick Fernandes, a sessão do Tribunal do |Júri possui grande relevância para a família das vítimas e também para a população de São Geraldo do Araguaia, onde crime, que causou enorme comoção na sociedade, aconteceu.
Os crimes ocorreram no dia 13 de junho de 2018, na zona rural do município, na propriedade em que o réu residia na companhia das vítimas. O núcleo familiar vitimado era composto por Antônio Gonçalves de Sousa (41 anos), sua esposa Sandra Rosa Sales Silva (37 anos) e o casal de filhos Catielle Silva Sousa (16 anos) e Charles da Silva Sousa (18 anos).
A vítima Sandra Rosa era prima do réu e anos antes convidou Adriano para residir na fazenda juntamente com sua família, onde era tratado como filho pelo casal. Por volta das 14h, após ceifar a vida de Antônio, Sandra e Catielle, utilizando uma espingarda pertencente a Antônio, o réu ocultou os três corpos no interior de uma castanheira oca e aguardou até que Charles chegasse da escola, às 18h.
Ao perguntar por seus pais, Charles obteve de Adriano a resposta: “Matei todos eles. Quer ver?” Ele o levou até a árvore oca e após mostrar os corpos deu ordem para que Charles corresse na direção do curral, até alvejá-lo fatalmente.
Os detalhes da ação criminosa foram fartamente expostos pelo réu durante o interrogatório policial. Já em plenário, assistido pela Defensoria Pública, o réu confirmou a autoria dos delitos, mas se absteve de responder quaisquer perguntas.
Após a denúncia oferecida pelo Ministério Público, o caso foi levado ao Tribunal de Júri, onde Adriano Fernandes foi declarado culpado, recebendo a sentença de 107 anos de prisão pelo cometimento de quatro crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e três crimes de ocultação de cadáver.
Fonte: MPPA
Foto: MPPA
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