Incentivo| Governo fortalece o Selo Verde para garantir mais qualidade à produção agropecuária do Pará
A expansão do alcance da Plataforma Selo Verde, voltada à transparência da produção agropecuária estadual, está prevista em duas portarias do governo estadual
A primeira portaria habilita outras plataformas de
rastreabilidade oriundas da iniciativa privada, na busca de propriedades rurais
que, por algum motivo, estejam impedidas de comercializar suas produções. O
objetivo é reabilitar essas propriedades.
A segunda portaria cria um Grupo de Trabalho (GT), que visa
trabalhar uma gestão colegiada do Selo Verde com a Federação da Agricultura e
Pecuária do Pará (Faepa) e a indústria da carne, de um modo geral.
Pecuária - O
governador Helder Barbalho detalhou aos presentes a iniciativa, enquanto
participava da abertura do 1º Pecuariando: Encontro da Cadeia Agroindustrial,
Comercial e de Serviços da Pecuária Paraense, no Centro de Convenções de
Marabá, no sudeste paraense, na noite desta quarta-feira (27).
"Só tem medo de rastreabilidade quem aposta na infração
e na omissão e ausência do Estado. Tentaram criar uma narrativa de que o
governo estadual era contra a pecuária quando criou o Selo Verde. Não somos.
Estamos apenas criando mecanismos para que o estado, junto com vocês, tenha o
seu modelo de rastreabilidade, para que essa rastreabilidade sobre a nossa
produção não tenha de ser externa", explicou o governador.
Meta de fiscalização –
Helder divulgou dados da política do Selo Verde, enfatizando que, no Pará, 269
mil propriedades estão inscritas ou em processo de inscrição no Cadastro
Ambiental Rural (CAR) - registro público eletrônico nacional, obrigatório para
todos os imóveis rurais -, e 80% destes imóveis não possuem qualquer registro
de desmatamento pós-2008.
"Só esse número já é de relevância extraordinária. De
50% das áreas desmatadas a partir de 2008 no nosso estado, há 154 propriedades
dentro desse universo de 269 mil. Isso significa que, assim, podemos saber quem
está causando prejuízo extraordinário para uma de nossas principais atividades
econômicas. Estes 154 imóveis rurais passam a ser nossa meta de fiscalização.
Precisamos da Faepa, dos sindicatos rurais com esses dados, para avançar junto
a quem não tem compromisso com o estado, com a lei. Que possam ser excluídos do
processo produtivo e, com isso, nós estaremos reafirmando que não há espaço, no
Pará, para impunidade e, que nosso gado, é Selo Verde de responsabilidade
ambiental, de qualidade para percorrer todos os mercados nacionais e
internacionais", enfatizou Helder Barbalho.
Fonte: Agência Pará
Foto: Marcelo Seabra/Ag.Pará
Comentários
Postar um comentário