MPF vai debater medidas de proteção à comunidade do PAE Lago Grande, ameaçada por grilagem e megaprojetos no Pará
O Projeto Agroextrativista fica em Santarém, no oeste do estado, e reúne 128 comunidades
A audiência
do dia 25/4 vai ocorrer na comunidade de São Francisco, na região do Arapiuns,
e a do dia 2/5 na comunidade de Muruí, região do Lago Grande. As duas terão
início às 9h.
Estão
convidados os moradores do assentamento, movimentos sociais, organizações
indígenas, povos tradicionais, universitários e também o Sindicato dos
Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares de Santarém (STTR) e Federação
das Associações de Moradores e Comunidades do Assentamento da Gleba Lago Grande
(Feagle).
Também serão
convidados a comparecer à audiência pública o Ministério Público do Estado do
Pará (MPPA), o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), o Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente
e Sustentabilidade (Semas), Prefeitura Municipal de Santarém, Secretaria
Municipal de Meio Ambiente de Santarém (Semma), Polícia Federal/Santarém,
Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca/Santarém), Instituto de
Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa) e Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará
(Adepará).
A realização
presencial da audiência pública dependerá das condições da pandemia de Covid-19,
podendo sua realização ser prorrogada ou procedida por videoconferência,
conforme prévia decisão e divulgação, a depender das condições sanitárias e das
normas exaradas pelas autoridades sanitárias competentes na semana de sua
realização. Durante as audiências será obrigatório seguir as diretrizes dos
órgãos sanitários.
O Lago
Grande, em Santarém, no Pará, é um projeto de assentamento agroextrativista com
250 mil hectares onde moram 35 mil pessoas em 128 comunidades. A região é
conhecida pela riqueza em recursos pesqueiros e florestais e pela força das
tradições comunitárias, mas também é marcada historicamente por conflitos com
madeireiros e grileiros que invadem porções da terra para atividades ilegais.
Fonte: MPF
Foto:
Divulgação
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