PRF e Sefa apreendem carregamentos ilegais de madeira e óleo de palma em Dom Eliseu, no sudeste do Pará
Segundo a Sefa, o valor do material apreendida foi de mais de R$ 198,7 mil. O dono da madeira apreendida já reincidente no mesmo crime ambiental
A carga de
madeira teria origem no ramal da BR-222, as proximidades do KM-56, e tinha como
destino uma serraria de Dom Eliseu. De acordo com a Sefa, após a cubagem da
madeira, apreendida nesta quinta-feira (24/2) o valor das toras foi estimado em
R$ 8.560 mil e R$ 5.615 mil, respectivamente, num valor total de R$ 14.476 mil.
Foram
lavrados dois Termos de Apreensão e Depósito (TADs) no valor de R$4.429 mil,
que foram recolhidos e a mercadoria seguiu para a Secretaria Municipal de Meio
Ambiente de Dom Eliseu, a fim de realizar os procedimentos cabíveis em relação à
questão ambiental. O dono da madeira apreendida já é reincidente no mesmo crime ambiental.
Na quarta-feira
(23/2), na mesma unidade fazendária, foi apreendida uma carga de 41 toneladas
de óleo de palma ácido, no valor de R$ 184.316 mil, vinda de Bonito, nordeste
do estado, que seria entregue em Itinga (MA), cidade localizada ao lado da
unidade da Sefa na divisa entre Maranhão e Pará.
“Os fiscais
fazendários, conhecedores da região, desconfiaram do produto ter como destino a
cidade do Maranhão, pois sabem que não existe empresa que processe o produto e,
muito menos, que tenha a capacidade de armazenagem da quantidade de óleo
transportada. Sendo assim, fizeram vistoria in loco na empresa que,
supostamente, receberia a mercadoria, e constataram que no local não funcionava
a empresa citada na nota fiscal”, informou o coordenador da unidade fazendária
do Itinga, Roberto Mota.
A
coordenação de Mercadorias em Trânsito da Sefa em Belém contatou a Secretaria
da Fazenda do Maranhão, que confirmou a inexistência de empresa no local
apontado para entrega do óleo, e realizou a suspensão cadastral da empresa. Segundo
a Sefa, foi lavrado TAD no valor de R$ 30.965 mil, correspondente a imposto
mais a multa.
“O
importante desta operação foi que dela resultou a confirmação de simulação de
entrega e a suspensão da empresa do Maranhão, que seria usada para sonegar
imposto, prejudicando o erário paraense”, frisou o coordenador.
Por Tina
DeBord
Fonte: Sefa
Foto:
Divulgação
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