Mulher é presa por tentar omitir estupro e assassinato da filha em Cametá

Segundo a Polícia Civil, ela e o companheiro, padrasto da vítima, tentaram impedir que o corpo da adolescente, de 12 anos, passasse por exame de necropsia, justificando que a menina havia tirado a própria vida, se enforcando com uma corda. Os exames, no entanto, mostraram que ela sofreu agressões e foi violentada sexualmente. O homem, suspeito do crime, está foragido 


Cametá/PA - A Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia de Cametá, prendeu uma mulher suspeita de omitir o estupro e assassinato da filha de 12 anos de idade. O caso aconteceu no distrito de Carapajó, em Cametá, nordeste do estado.

Segundo a apuração policial, no dia 11 de setembro, a adolescente foi encontrada morta em uma embarcação, com uma corda ao redor do pescoço.

A mãe e o padrasto tentaram impedir que o corpo fosse removido para passar por necropsia e esclarecer a causa real da morte, alegando que se tratava de um suicídio. No entanto, os agentes da Polícia Civil solicitaram a realização de uma perícia e o laudo refutou a hipótese antes posta, apontando múltiplos hematomas e evidências claras de violência sexual no corpo da vítima.

Desta forma, foi constado o estupro e em seguida o assassinato. Após o levantamento de informações, a polícia concluiu que o padrasto da vítima era o autor do crime. A mãe foi detida em flagrante por omissão e o padrasto segue sendo procurado.

A Polícia Civil destaca a importância da colaboração da população para combater esse tipo de crime. Denúncias podem ser feitas de forma anônima através do Disque-Denúncia (181), ajudando na localização do suspeito e na prevenção de futuros crimes iguais a esse.

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