O bairro, extensivo ao Nova Carajás, vive à mingua e os moradores ameaçam se mobilizar para fazer protesto contra o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP)
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A dona de casa Vanda Silva mostra que a água vem tão fraca, que não sobe até a torneira da pia |
Parauapebas/PA - Moradores das "Casinhas", bairro extensivo ao Nova Carajás, sofrem com a falta de água e já pensam em se mobilizar para fazer manifestação contra o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Parauapebas (SAAEP), que é controlado pelo vereador e candidato a reeleição, Elias da Construforte (PSB).
Segundo os moradores, a água, quando chega, é uma vez por dia e muito fraca que não chega nem nas torneiras das pias. Para conseguir pegar água, tiveram que instalar torneiras rente ao chão. "Banho de chuveiro eu nunca mais tomei, porque a água não chega até à caixa que abastece a casa. Para conseguir armazenar água, coloquei uma caixa d'água no chão. É uma dificuldade", diz a moradora Vanda Silva.
Ela afirma que a falta de água no local é um problema que a prefeitura nunca resolveu e, quando chega o período do verão, a situação piora. "A gente, às vezes, fica dias sem água. A gente reclama, mas nada é feito. No entanto, a conta de água vem todo mês. Essa não falta", diz ela, que está pagando uma taxa de R$ 45,00 pelo serviço que, praticamente não existe.
Outra moradora, Maria Oliveira, indignada, afirma que a conta dela já veio até R$ 80,00 por um serviço que ela praticamente não tem. "É difícil nossa situação. A gente tem que ficar monitorando a torneira, para ver a hora que a água chega, para aparar a água, porque tem vezes que não fica nem uma hora e vai embora. Se a gente não ver a hora que chega, fica sem água", relata.
De acordo com ela, agora, por conta da eleição, já tem candidato passando por lá prometendo resolver o problema. No entanto, eles dizem que já estão ressabiados e não votam mais em promesseiros. "Precisamos de solução e não de mais promessas", avisa, destacando que, além da falta de água, também sofrem com o esgoto a céu aberto.
O NNC tentou mais não conseguiu contato com o SAAEP para ouvir sua versão sobre a falta de água no local.
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