Mulher é presa após agredir e chamar funcionário da Azul de "macaco, preto e cretino", no Aeroporto de Confins (MG)

Segundo o boletim de ocorrência, a mulher estava bastante alterada sob efeito de álcool. Ela foi presa por de injúria racial e lesão corporal. Caso foi registrado neste domingo (23/6)



Belo Horizonte/MG - Vídeos de câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher presa por injúria racial e lesão corporal neste domingo (23/6) em Confins, na Grande BH, agrediu um funcionário da companhia aérea Azul.

A mulher foi presa em flagrante depois de agredir e chamar o funcionário de "macaco, preto, cretino, babaca" e encaminhada para a delegacia de Vespasiano. Ela ficou em silêncio durante depoimento e deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (24/6).

As imagens mostram ela dando tapas no rosto e no tronco do rapaz, que tenta desviar. Um outro funcionário tenta separar, mas ela insiste nas agressões, chegando a dar um chute. O áudio não foi captado.

Ela aparenta estar bem alterada e com andar cambaleante. Depois das agressões, ela sai do local com a mala em mãos.

Ela era passageira de um voo que seguiu para Natal (RN), às 13h30, mas, após o tumulto, foi impedida de entrar no avião.

Depois de apresentar o cartão de embarque, Luana caiu no chão antes de chegar na aeronave. Para ajudá-la, um funcionário da empresa socorreu a passageira e relatou que ela apresentava sintomas de embriaguez.

O gerente operacional perguntou se a cliente precisava de atendimento médico e a convidou a se retirar do avião, respeitando os protocolos da aviação civil, referente à segurança aérea, e explicou que a passageira precisaria ser realocada em outro voo.

Segundo o boletim de ocorrência (BO), quando o funcionário da Azul retirou os pertences de Luana, ela tentou agredi-lo e disse que ele era "macaco, preto, cretino, babaca". A mulher também falou que ele estaria feliz por desembarcar uma patricinha, e chutou e socou o homem.

Outro funcionário da companhia tentou conter a cliente e também foi xingado. A Polícia Federal (PF) foi chamada, deu voz de prisão à suspeita e a conduziu até a base da Polícia Militar (PM).

Para a PM, Luana contou que apenas obedeceu ao funcionário da empresa e que teria tropeçado ao entrar na aeronave. Ela alegou que não poderia perder o voo por motivos profissionais, que se exaltou e saiu de perto dos envolvidos.

Já a Azul informou que "repudia veemente qualquer tipo de ofensa ou agressão aos Clientes e seus Tripulantes, sendo certo que serão adotadas as medidas cabíveis".


Fonte: g1

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