Os mandados de prisão e de busca e apreensão contra os suspeitos foram cumpridos nesta sexta-feira (31/5) em São Paulo e Rio de Janeiro. Medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República
Brasília/DF - A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira (31/5) mandados expedidos pelo Supremos Tribunal Federal, com o objetivo de complementar as evidências em torno de violentas ameaças sofridas por familiares do ministro Alexandre de Moraes. As medidas foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva, um no Rio de Janeiro/RJ e outro em São Paulo/SP. Além disso, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas mesmas cidades.
Um dos suspeitos presos é o fuzileiro naval é Raul Fonseca de Oliveira, que já tem histórico de indisciplina. A investigação começou em abril, depois que e-mails anônimos começaram a chegar ao STF. As mensagens diziam que usariam bombas e sabiam o itinerário da filha do ministro Alexandre de Moraes.
A segurança do STF foi acionada e ajudou a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF a fazer os levantamentos. A Procuradoria-Geral da República deu parecer favorável. Os crimes que estão sendo apurados são: ameaça e perseguição (crime de stalking).
A decisão chegou à PF nesta quinta-feira (30). A audiência de custódia está prevista para a tarde desta sexta.
Histórico de indisciplina
Raul cumpriu prisão militar por abandonar seu posto e pular o muro do quartel para retornar ao posto horas depois. Se ele for condenado a mais de dois anos de prisão pelo crime contra o ministro, ele pode perder o cargo e ser excluído das Forças Armadas.
Raul já foi indiciado pela 37ª DP (Ilha do Governador) por lesão corporal contra uma ex-companheira em 2015. Em 2019, o caso foi arquivado por prescrição na Justiça do Rio.
Fonte: PF e g1
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