Delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar investigações, continua em Brasília
Irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar Marielle, são transferidos de Brasília |
Brasília/DF - Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, foram transferidos de Brasília na manhã desta quarta-feira (27/3). O delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, permanece preso na Penitenciária Federal de Brasília, considerada de segurança máxima.
Os irmãos Brazão foram levados no mesmo voo, sendo que Chiquinho Brazão desembarca primeiro, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde ficará custodiado no presídio federal de lá, e Domingos Brazão será levado para o presídio federal de Porto Velho, em Rondônia.
Os três alvos foram trazidos do Rio de Janeiro para Brasília ainda no domingo. Eles passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) antes de serem transferidos para a Penitenciária Federal da capital.
Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (saiba mais abaixo).
Nesta segunda-feira (25/3), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em placar unânime de 5 votos a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que levou a prisão de três suspeitos de arquitetar e ordenar o assassinato da vereadora.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Congresso vai analisar a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) afirmou, na terça-feira (26/3), que houve um pedido de vista — mais tempo para análise — e, por isso, a votação em Plenário pode ficar para a segunda semana de abril.
Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução |
Presos:
Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.
Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente.
Fonte: g1
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