Ele foi preso na noite desta quarta-feira (30/8) no desdobramento da Operação "Dinastia". O criminoso seria líder da milícia que atua nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba
Rio de Janeiro/RJ - A Polícia Federal prendeu Peterson Luiz de Almeida, conhecido como "Flamengo", de 33 anos, apontado como um dos líderes de uma das maiores milícias do Rio de Janeiro. Ele foi preso na noite desta quarta-feira (30/8) em uma ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), no desdobramento da Operação "Dinastia".
De acordo com a PF, o detido era uma das principais figuras da milícia que opera nos bairros de Sepetiba e Nova Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Sua conexão com a milícia veio à tona por meio da análise de materiais apreendidos e investigações realizadas no contexto da Operação "Dinastia", deflagrada pela Polícia Federal e pelo GAECO em agosto do ano passado. Essa operação tinha como objetivo desmantelar a organização criminosa da qual o indivíduo preso faz parte.
O mandado de prisão temporária foi emitido pela 1ª Vara Especializada em Crimes Organizados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e executado na Rodovia Presidente Dutra, nas proximidades do município de Paracambi, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A investigação denominada “Operação Dinastia” foi conduzida em conjunto com o GAECO do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP/RJ) e resultou na emissão de 23 mandados de prisão temporária contra suspeitos de integrar a maior milícia do Rio de Janeiro, que atualmente controla os territórios da Zona Oeste da cidade. Os investigados enfrentam acusações de formação de organização criminosa, tráfico ilegal de armas de fogo e munições, além de extorsão e corrupção.
O homem foi levado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro para os procedimentos padrão e posteriormente encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da justiça. Ele está sendo acusado por liderar uma milícia privada e por envolvimento no comércio ilegal de armas de fogo. Se as penas máximas forem somadas, a sentença pode chegar a 20 anos de reclusão.
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