Parauapebas: Câmara emite nota sobre acusação de que policial legislativo atirou contra escola de ensino militar
Na nota, a Câmara informa que está acompanhando o caso e diz lamentar que tenham sido divulgadas informações apontado o servidor como o autor do ato criminoso. Também foi divulgado vídeo com a fala do diretor da Seccional de Parauapebas, do secretário municipal de Segurança Institucional e presidente da Câmara, que dizem que estão sendo tomadas todas as medidas para a elucidação do caso
Parauapebas/PA - A Câmara Municipal de Parauapebas (CMP), no sudeste do Pará, emitiu nota lamentando que tenham sido divulgadas informações pelas redes sociais apontando um policia legislativo como sendo o autor dos tiros que foram dados contra uma escola de ensino militar da cidade, que está localizada na Rua D, no Bairro Cidade Nova. O caso ocorreu na madrugada desta quarta-feira (28/6). A escola teve alguns vidros estilhaçados pelas balas.
Também foi divulgado um vídeo com a fala do presidente da Câmara, vereador Rafael Ribeiro; do secretário municipal de Segurança Institucional, Dênis Assunção; e do diretor da 20ª Seccional Urbana de Polícia, delegado Erivaldo Campelo, que destacam que todas as providências estão sendo tomadas para a elucidação do caso.
O delegado Erivaldo Campelo ressalta que a Polícia Civil está trabalhando de forma imparcial para a elucidação do caso. Ele enfatiza que até o presente momento não há qualquer elemento de informação que indique que o caso foi um atentado contra a escola ou um ato político.
"Houve alguns comentários, algumas lives por parte de alguns indivíduos que afirmam que os disparos foram realizados por um policial da Câmara. Esse cidadão [policial penal] foi conduzido para a Delegacia e, prestados os devidos esclarecimentos, foi liberado. Pelo fato de ser um policial legislativo sua arma foi apreendida e encaminhada para a perícia. Porém, não há, quero reafirmar, elemento de informação, dentro do inquérito policial, que leve a determinar que ele foi o autor dos disparos", afirma o delegado.
Erivaldo ressalta que há um prazo para a conclusão no inquérito policial, mas ressalta que, dentro dos vestígios, não há elementos que apontem o policial como o autor dos tiros contra a escola. "Vamos continuar as investigações para identificar e chegar a essa autoria delitiva", concluiu o delegado.
O vereador Rafael Ribeiro ressaltou que a Câmara Municipal está colaborando e contribuindo com as investigações. "Vamos aguardar a apuração dos fatos devidos para, a partir daí, agente possa tomar as providência cabíveis", pontuou o presidente da CMP.
Secretário municipal de Segurança destacou que o Centro de Controle e Operações (CCO) tem ajudando na investigação, fornecendo imagens à Polícia Civil. "Estamos juntos para solucionar o problema", frisou Dênis Assunção.
Veja à integra da nota da Câmara
Em nome da ética, da transparência e da moralidade, a Câmara Municipal de Parauapebas vem a público esclarecer sobre um fato envolvendo um policial legislativo nas primeiras horas desta quarta-feira, dia 28. O servidor, efetivo da CMP, vem sendo acusado levianamente em redes sociais de ter disparado tiros em direção à fachada de uma escola particular de ensino militar, no bairro Cidade Nova.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, com a colaboração do próprio policial legislativo, que se apresentou espontaneamente à PC e entregou sua arma para perícia científica. Também estão contribuindo para a elucidação do ocorrido o Poder Legislativo e a Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi), que forneceu à Polícia as imagens registradas durante a madrugada pelo Centro de Controle e Operações (CCO).
Informações preliminares do início das investigações apontam que não há relação direta entre as acusações imputadas ao policial legislativo, conforme adiantado pelo diretor-geral da 20ª Seccional de Polícia, Erivaldo Campelo.
A Câmara Municipal de Parauapebas acompanha atentamente a investigação do ocorrido para que a verdade dos fatos prevaleça. Ressaltamos: é preciso ter responsabilidade no trato das informações. Divulgar notícias falsas é crime previsto em lei federal e seus propagadores responderão judicialmente por seus atos.
Por Tina DeBord
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