A dupla foi presa nesta sexta-feira (28/4) em uma residência pela Polícia Civil do Mato Grosso. Teria sido dessa e outra residência que o bando partiu em comboio para o ataque a Confresa
Na caçada realizada por uma força-tarefa com agentes dos estados do Pará, Tocantins, Mato Grosso e Goiás, com o apoio de aeronaves de Minas Gerais, dois criminosos foram presos e outros oito morreram em confrontos com forças policiais.
Em Redenção, a dupla foi presa enquanto a polícia cumpria mandados de busca e apreensão em duas residências na cidade. Segundo as autoridades, imagens de câmeras de vigilância registraram o comboio de cinco veículos de luxo que levou os criminosos a Confresa deixando as residências no dia 9 de abril.
Horas mais tarde, cerca 15 bandidos armados com fuzis invadiram o quartel da Polícia Militar de Confresa, município há mil quilômetros de Cuiabá, capital matogrossense. Os policiais dentro do prédio foram rendidos, e o local incendiado.
De lá o bando seguiu para a sede de uma transportadora de valores, que era o seu alvo, e explodiu o muro da empresa. A detonação de explosivos também provocou destruição nos telhados de prédios e casas ao lado.
Carros nas redondezas também foram incendiados pelos criminosos. Após o ataque a transportadora de valores Brinks, de onde não conseguiram roubar o dinheiro, os criminosos seguiram em comboio em direção ao Tocantins, onde pegaram embarcações e fugiram para a Ilha do Bananal e Pium.
Força-tarefa de quatro estados caça os bandidos no TOSegundo o comandante da Polícia Militar do Tocantins, onde os criminosos se refugiaram e estão sendo caçados, a expectativa deles era levar até R$ 60 milhões da transportadoras de valores local, mas a demora para abrir o cofre fez com que desistissem e deixassem a cidade em fuga:
— Eles vieram muito bem preparados. A ação teve início em Confresa, e eles calcularam que teriam 3 horas para arrombar o cofre. Por que 3 horas? Era o prazo que o Bope de Mato Grosso teria para chegar. Com 2h30 eles abandonaram o cofre, sem levar nenhum centavo, no sentido a Tocantins — explica o coronel Márcio Barbosa, da Polícia Militar do Tocantins, que participa da busca pelos fugitivos.
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