A troca de tiros aconteceu no início da noite deste sábado (29/4) às margens de uma rodovia, entre Marianópolis e Caseara. Operação Canguçu, que faz buscas pelo grupo criminoso que atacou a cidade de Confresa (MT), completou 20 dias neste sábado
Marianópolis/TO - Morreu, no início da noite deste sábado (29), mais um integrante do grupo suspeito de aterrorizar Confresa (MT) e fugir para o Tocantins. O homem, de identidade não revelada, foi baleado e chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Essa é a nona morte de criminosos durante a caçada, que já dura 20 dias.
Segundo as primeiras informações, a troca de tiros aconteceu em uma mata em frente à fazenda Carreiro, entre os municípios de Marianópolis e Caseara. O homem baleado foi socorrido e levado para o Hospital de Marianópolis. Após o confronto, a polícia apreendeu um fuzil.
A caçada aos criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa e fugiram pelos rios Araguaia e Javaés para o Tocantins começou no dia 10 de abril em território na área da Ilha do Bananal e Pium. Desde então foram registrados diversos confrontos que resultaram na morte de nove suspeitos.
Outros dois foram presos. Assim já são 11 criminosos do bando neutralizado. A polícia acredita que cerca de 15 criminosos tenham participado da ação em Confresa.
Na sexta-feira (28/4), dois suspeitos de dar apoio logístico ao bando foram presos em Redenção, no sul do Pará, de onde a quadrilha saiu em comboio para o ataque em Confresa, objetivando roubar uma transportadora de valores. Missão que não concluíram, porque não conseguiram chegar ao cofre dentro do prazo que tinham estabelecido, que era de 3h, tempo calculado por eles para a chegada do BOPE na cidade, segundo a Polícia Civil do Mato Grosso.
Entenda
Após a tentativa de assalto em Confresa, os criminosos fugiram em embarcações pelos rios Araguaia e Javaés até entrarem em território tocantinense. Durante a fuga, os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns. O medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados.
As buscas são feitas com a ajuda de aeronaves enviadas por Minas Gerais, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.
Durante a operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.
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