Segundo a última atualização médica do quadro dela, no início da noite desta quinta-feira (30/3), ela se alimenta e deve começar a receber os atendimentos em ortopedia
Visconde do Rio Branco/PA - Uma nova atualização sobre o estado de saúde da mulher de 36 anos enterrada viva em Visconde do Rio Branco, na Zona da Mata mineira, aponta melhoras nesta quinta-feira (30/3).
Conforme informações do médico Henrique Slaib, diretor geral do Hospital São João Batista e cirurgião assistente da paciente, ela já se alimenta e não apresenta dor. O traumatismo craniano também foi controlado, segundo o médico.
“Ela não esboça raciocínio completo, mas já está reagindo a estímulos, inclusive verbal e visual”, explicou".
Com a evolução, a expectativa é de que, em breve, ela deva começar a receber os atendimentos em ortopedia. “Ontem estava torporosa e agora está reagindo a estímulo. Agora começa a sintonia fina e em breve já entra o trabalho de ortopedia”.
O médico acredita que o instrumento que cortou o couro cabelo da mulher deve ter atingido também um dos dedos da mão. “Está muito prejudicado. Talvez perca esse dedo”.
A reportagem questionou se a mulher já teria recebido alguma visita, mas o médico não deu detalhes. Conforme ele, por conta de toda a situação, embora melhor, ela estaria deprimida. "Está com medo e acuada”.
Investigações
O inquérito que investiga o caso foi colocado em sigilo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Polícia Civil, que afirmou que a medida é para que seja feita a devida apuração dos fatos.
O delegado responsável pelas investigações é Aldrey Toledo, delegado titular de Visconde do Rio Branco. A nota sobre o sigilo da investigação é assinada pelo delegado regional de Polícia Civil em Ubá, Diêgo Candian Alves.
A mulher foi encontrada na terça-feira de manhã por coveiros. Eles chegaram para trabalhar e localizaram a estrutura fechada com cimento fresco e sangue.
Policiais foram chamados e ouviram gritos de socorro. A suspeita é que ela tenha ficado 10 horas no túmulo.
De acordo com a Polícia Civil, ela foi colocada no local, sem caixão, como forma de vingança por não entregar armas e drogas que estaria guardando a pedido dos autores do crime.
A mulher alegou que o material havia sido “extraviado”.
Fonte: g1/MG
Fotos: Divulgação
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