Procura| MPF media reunião para definir estratégia de buscas por caçadores desaparecidos em terra indígena no Pará

Investigações estão sendo feitas e, e nesta quarta-feira (27/4) houve reunião de alinhamento de estratégias para as buscas aos desaparecidos


Representantes de órgãos públicos se reuniram na tarde desta quarta-feira (27/4) para definir estratégias conjuntas de investigação do desaparecimento, desde o último domingo (24/4), de três jovens que teriam entrado em terra indígena no Pará para caçar.

De acordo com informações recebidas pelas instituições envolvidas no caso, Cosmo Ribeiro de Sousa, o “Manel”, José Luís da Silva Teixeira e Wilian Santos Câmaraos tinham o objetivo de praticar caça na Terra Indígena Parakanã, em Novo Repartimento, no sudoeste do estado. A área é equivalente a 350 mil campos de futebol.

A convite do Ministério Público Federal (MPF), participaram da reunião representantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar (PM), da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Corpo de Bombeiros Militar. O MPF que requisitou à PF a abertura de inquérito sobre o caso, ressaltando a necessidade de diálogo com a comunidade indígena e com os familiares dos desaparecidos, evitando o acirramento dos ânimos e conflitos.

Ao MPF os indígenas manifestaram apoio às buscas, pedindo a garantia de segurança na localidade. As buscas seguem nesta quinta-feira (28/4).

Até agora, nenhum dos desaparecidos foi localizado.  Familiares e amigos dos jovens interditaram a BR-230 (Transamazônica), entre Marabá e Novo Repartimento, pedindo solução para ocaso.

A família diz que as informações são muito desencontradas sobre o que teria acontecidos com os caçadores. Uma hora chega a informação de que ainda estariam vivos outra hora que já estariam mortos.

As motos e os pertences dos jovens foram encontrados em uma área da reserva, mas sem qualquer pista do possível paradeiro deles.

 

Por Tina DeBord

Fonte: MPF

Foto: Divulgação

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